Alberto da Cunha Melo
[Cónsul - Estado do Pernambuco - Poetas Del Mundo]
RELÓGIO DE PONTO
Tudo que levamos a sério
torna-se amargo. Assim os jogos,
a poesia, todos os pássaros,
mais do que tudo: todo o amor.
De quando em quando faltaremos
a algum compromisso na Terra,
e atravessaremos os córregos
cheios de areia, após as chuvas.
Se alguma súbita alegria
retardar o nosso regresso,
um inesperado companheiro
marcará o nosso cartão.
Tudo que levamos a sério
torna-se amargo. Assim as faixas
da vitória, a própria vitória,
mais do que tudo: o próprio Céu.
De quando em quando faltaremos
a algum compromisso na Terra,
e lavaremos as pupilas
cegas com o verniz das estrelas
[Cónsul - Estado do Pernambuco - Poetas Del Mundo]
RELÓGIO DE PONTO
Tudo que levamos a sério
torna-se amargo. Assim os jogos,
a poesia, todos os pássaros,
mais do que tudo: todo o amor.
De quando em quando faltaremos
a algum compromisso na Terra,
e atravessaremos os córregos
cheios de areia, após as chuvas.
Se alguma súbita alegria
retardar o nosso regresso,
um inesperado companheiro
marcará o nosso cartão.
Tudo que levamos a sério
torna-se amargo. Assim as faixas
da vitória, a própria vitória,
mais do que tudo: o próprio Céu.
De quando em quando faltaremos
a algum compromisso na Terra,
e lavaremos as pupilas
cegas com o verniz das estrelas
2 comentários:
Olá...
Quem me deu o seu blogger foi Gerlane, já que sempre visito o dela, ela achou que eu gostaria do seu também... e estava certa, tá muito bonito seu blogger e vc assim como ela escreve muitíssimo bem... parabéns e abraços...
Muito bem escolhido, Verônica. Esse belo poema de Alberto da Cunha Melo é mais uma primorosa lição de vida.
Beijo,
Conceição
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