domingo, 1 de dezembro de 2013

Suavidade





    Não me leia fel. Por incrível que pareça foi só um amor despencado do Céu...Nunca entendi o que aconteceu, por isso, há de se perdoar tanta loucura por tão pouco; tanto sentimento por um acaso. E nada mais. Talvez, antes de morrer eu te deixe uma carta, mas sei que já sabes todas as palavras que nunca te disse. Não me leia fel, não me estranhe, não me julgue. Não comente minha doçura, meu amargor; que eu seja para ti como um raminho de flor que te dei no primeiro baile. Umas pétalas secas, um tocar de mãos e o Mundo. Meu cosmo gosta de brincar de inventos, quando me fez te amar como se nunca fosse.

  • Verônica Aroucha