sexta-feira, 13 de julho de 2007


Teatro


Meu bem imaginário
Meu canário
Meu anjo
Meu bandolim suspenso
Submerso nos meus porquês de amores
Escassos
Ruídos de chafariz
Correnteza larga
Nas sagas dos trampolins
Tiro certeiro no peito
Meu querer sem ter fim
Mãos que brincam no palco
Gelo no asfalto
Risadas de mim.


Verônica Aroucha

Um comentário:

~ Marina ~ disse...

Querida Verônica,
Quanta desenvoltura e ternura em seus versos e,quanta delicadeza e beleza em seu blog!Lindos!
Um abração,
Gerlane