domingo, 22 de julho de 2007

Entrando no Universo



O Ponto

Somos opostos em quase tudo.
Nada temos em comum.
Salvo em um ponto...
Deixa-me acordar para ter a certeza que uma reta nos une.
Naquele ponto em a gente não enxerga;
Não provém da física, nem da metafísica.
É um ponto tão pequeno;
Uma partícula menor que a um átomo.
É o ponto em que me enquadro e me liberto.
Sem informações intelectuais armazenadas;
Não possuo capacidade de apreensão fácil;
Tenho o tato meio sensorial.
Nada entendo da vida
Da imensidão do cosmo!
Mas, afirmo e teimo:
Um ponto!
Num ponto,
Nos encontramos...
No ponto de teu canto.
Se algum dia, compor alguma música;
Fizer uma poesia, ou escrever um conto
Deixa-me no ponto.
Por ironia, te encontrei em todos os pontos,
Nas linhas retas
Nas curvas
Quando olho a lua...
Na beleza de tudo que existe gravado em mim
Em que ponto meu ficou gravado em ti?

Verônica Aroucha

2 comentários:

Anônimo disse...

Dez PONTOS a minha nota para sua poesia!
Tá linda mais uma vez, Tia!
Beijos

Anônimo disse...

Que entrada, hein amiga? Repito Carlla: DEZ Pontos! Detonou, querida! Lindo seu blog! Pluma e rosinha...
Beijos!