POEMA DA PEDRA CÓSMICA
Doce como um cordeiro,
livre como um falcão.
Tecendo a sua vida
como a aranha
tece a sua teia.
Tranqüilamente só
que a vida é solidão,
muito mais do que a morte.
Simplesmente zen
que o equilíbrio
é movimento
alimentado pelo tempo
que a tudo transforma.
Firme como uma rocha
a enfrentar tempestades;
inteira, mas dividida
em duas metades.
Pedra cósmica,
sólido equilíbrio
a cavalgar o tempo,
atravessando a vida.
Pedra cósmica,
miragem na linha do horizonte,
a dividir o que é
do que será.
Clóvis Campêlo
Recife, 1992
Doce como um cordeiro,
livre como um falcão.
Tecendo a sua vida
como a aranha
tece a sua teia.
Tranqüilamente só
que a vida é solidão,
muito mais do que a morte.
Simplesmente zen
que o equilíbrio
é movimento
alimentado pelo tempo
que a tudo transforma.
Firme como uma rocha
a enfrentar tempestades;
inteira, mas dividida
em duas metades.
Pedra cósmica,
sólido equilíbrio
a cavalgar o tempo,
atravessando a vida.
Pedra cósmica,
miragem na linha do horizonte,
a dividir o que é
do que será.
Clóvis Campêlo
Recife, 1992
4 comentários:
Lindo poema, amigo e poeta.
É o Verde da solidão, o Verde da Esperança.
Abraço grande,
Verônica
Amiga Verônica:
Gratíssimo pela atenção da postagem do meu poema no seu blog.
Fiquei deveras alegre e satisfeito.
Você é muito generosa.
Abraços poéticos
Clóvis Campêlo
E a vida não passa de uma pedra cósmica. Solitária, dividida, sem nenhum equilíbrio. Ao sabor dos acontecimentos tristes ou alegres.
Belíssimo poema.
Parabéns ao poeta!
Beijo,
Conceição
ola. gostei dos seus poemas. escrevo letras de música, além de compor musicas eletro-experimentais. e auto-entitulo de PEDRA CÓSMICA essas paradas que faço. vlw!!!
Postar um comentário