Insanidade
Eles nos sanam.
Compreendem a nossa mudez
Quando precisamos.
Amarram os nossos sapatos
Quando precisamos.
Eles nos sanam.
Com chás de folhas
E flores de plástico.
Compreendem a nossa rigidez.
Zombam da nossa languidez
Relaxam...
Compram o nosso pão,
E repartimos felizes.
Alimentam nossos vazios...
Eles nos sanam,
Simplesmente porque fingem enxergar.
Fazem dos ouvidos
Barulhos da inocência.
Verônica Aroucha
Agosto/2007
Eles nos sanam.
Compreendem a nossa mudez
Quando precisamos.
Amarram os nossos sapatos
Quando precisamos.
Eles nos sanam.
Com chás de folhas
E flores de plástico.
Compreendem a nossa rigidez.
Zombam da nossa languidez
Relaxam...
Compram o nosso pão,
E repartimos felizes.
Alimentam nossos vazios...
Eles nos sanam,
Simplesmente porque fingem enxergar.
Fazem dos ouvidos
Barulhos da inocência.
Verônica Aroucha
Agosto/2007
3 comentários:
Eles nos sanam e nos elouquecem. Esses caras são fogo!
Poetamiga Verônica,
Texto muito bom e forte sobre a falta de caráter do que é insano. Eles relaxam os costumes e a moral! A meu ver a sociedade é quem entra em decadência. A luta continua...
Parabéns,
Calvino
Difícil é fugir dessa doce insanidade, amiga.
Parabéns!
Beijo,
Conceição
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