quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Devaneios



Quando um dia,
Eu ganhar um coração
No formato de uma estrela
Cor-de-rosa
Será teu de novo!
Lembras...
Arrumei uns ramos verdes,
As flores azuis, no entardecer do tempo.
E brinquei na aspiral da demência...
Agora, não te privo de instantes.
Roubei com pressa,
Para não escutar que não me pertenciam.
Com medo de tocar
O impenetrável da tua alma,
Que me virava o rosto
Que se enjoava de mim
Sem nunca ter sentido meu gosto...
Como areia que cai e se esvai
Sem montes.
Quis ser montanha!
E neste espaço de intenso abandono -
Castigavas!
Ao sereno frio,

Com teus perfumes das flores da vida:
Em mim – tão ausente.
Sinto que morri,
Mas só dormi...
Meu doce amor de abandono.
Ainda espero o amanhecer dos meus sonhos
Com o toque da tua paz em mim.
Cobre-me...

Verônica Aroucha
3/11/2006

6 comentários:

Clóvis Campêlo disse...

Verônica:
Teus textos refletem, todas as cores e os perfumes da natureza.
Transcedem o virtual e impregnam a alma.

Sílvia Câmara disse...

sempre achei esse texto lindo.
um beijo, querida

Ramon de Alencar disse...

...
-É por issqo que as primaveras amanhecem do inverno...sempre...

Sílvia Câmara disse...

Um beijo e obrigada pelo comentário
no Brisa, querida.
recebeste o email para o caneta de ouro?

Muadiê Maria disse...

adorei, menina romântica...gostei muito dos sonhos amanhecendo.
beijo

vivi schuler disse...

Que sensibilidade menina!!!
Lindo!
Estou visitando seu site e me enchendo de força e alegria.
beijos
vivi