domingo, 11 de janeiro de 2009

DO AMOR


OH Deus se não fosse tudo aquilo que não compreendo, talvez eu entendesse de amor.
Oh Deus, eu não queria ter a ilusão do amor - porque amor, amor, não é dor, não massacra e não tinge o peito como um golpe falso.
Oh Deus, eu queria saber o que é amor - porque amor, amor, amor é apenas amor...
O Amor liberta, acompanha, dignifica, completa.

Oh Deus, eu não queria ter a impressão de amar.
Apenas sofrer por alguém que não lhe vê...
Porque o amor, o amor não é cego.
OH Deus, como é triste amar uma ESTRELA!

Verônica Aroucha

3 comentários:

Pablo Ravel disse...

vi seu link no blog do Carlos Maia
gostei.
abraço.

Bandeira Parada ao Vento
Aquela desagradável sensação de culpa
que atormenta as noites em claro,
é o sussurro mudo de deus,
que,
esquecido pelo mundo
se revira no túmulo.
Sofre a alma do Ateu
em compaixão por um deus
que nunca conheceu,
pois,
este ser ausente,
esteve sempre morto.

Aline disse...

Veroniquinha...

Que lindo este poema! Leve e fresco como tua alma! Quem nos dera saber do verdadeiro amor...!

Tudo lindo por este blog maravilhoso!

Milhões de beijos!

MARIAESCREVINHADORA disse...

Lindo poema, Veri, como todos os seus escritos.
Você sabe achar as palavras certas, amiga querida.
O amor é o sentimento mais misterioso e verdadeiro, difícil de identificar. Às vezes passamos nossa vida na crença de amar alguém e não é verdade.
Outras vezes amamos a pessoa errada.
Passamos pela vida sem saber o que é amor.
Você, em poucas linhas, diz tudo!

Beijos,

Conceição