Fiz um castelo, ou foi uma casa, ou foi um Céu.
Na minha suposta verdade não existiu nenhum castelo, e dentro dele eu guardava minhas fantasias. Meus papéis eram jogados de escada abaixo e voavam pelas centenas de janelas e se debandaram na transparência das letras. A tinta era fraca; fechei janelas, portas e fendas para que o jarro enfeitado de flores não se quebrasse.
Murcharam... Acendi todas as velas, lâmpadas e fiz o fogo nas brasas para que o Sol não se fosse: a noite caiu lavando meus risos de Estrelas. Nada poderia deter o Tempo, e a fantasia, nem mesmo agora, poderia ser meu albergue.
Verônica Aroucha
Abril/2008
9 comentários:
Que bom, amiga! Voltaste a postar! Passei aqui, porque, de vem em quando, dá-me vontade de te visitar, e me surpreendi com a tua nova produção.
Belo poema!
Beijos!
Voltei aqui, à procura de teus textos sempre tão singulares.
Deixo-te um abraço!
Coisa marlinda é essa?????
Lindo, colega!
Oi querida, que bom que voltou!
Beijo
Sou!? Serei apenas um desalinhado?
Pensador fugitivo ao agreste sonho
Uma pedra pensante no meio da ilha
Meio Homem, meio Arcanjo, um ser bisonho
Boa semana
Mágico beijo
Burilaste os teus versos por tanto tempo, amiga!
Mas valeu a pena a espera. São lindos.
Beijos,
Conceição
Voltaste, que maravilha!
Te visitarei sempre.
Bom domingo.
Beijos do,
Calvino
Minha amiga, estou impressionada com o seu talento, com a sua sensiblidade, com as suas palavras tão bem colocadas a compor uma beleza que eu pasmo em ler... to boquiaberta com tudo que li por aqui. São lindos demais os seus poemas. Bem, tb não se poderia esperar nada diferente de uma pessoa tão rica de sentimentos como vc. Parabéns!
Beijo grande,
Luiza
Amiga,
Vim à procura de novos poemas.
Encontrei tua casa com uma nova e bela decoração, mas senti falta dos poemas.
* Beijos, querida!
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