sábado, 29 de dezembro de 2007

INESPERADA


Inesperada.

Ele não entendia dessa minha alegria.
Viu meu entrar pela noite
Sem enluarar meus olhos
Ele não entendia dessa minha alegria.
Pulando entre chuvas,
Atingindo em cheio o Sol.
Ele não entendia tanta alegria.
Os farelos de pão jogados
Eram presentes dos pardais.
Como poderia alegria?
Ele entendia!
Os coloridos todos eram bolhas de sabão.

Verônica Aroucha

Um comentário:

~ Marina ~ disse...

Querida amiga,

Não usarei tantas palavras, aliás, nem as encontrei pra comentar este teu poema. A não ser duas, que creio eu, são expressivas:ternamente belo!

Abraços pra ti!