Trigais
A solidão do trigo
quando se transforma em pão.
Trigais, trigais
cresçam abundantes
dentro da alma que vagueia
Seja a luz primeira e derradeira:
Não põe fim à esperança
Esperança de quem nunca alcança.
Trigais, trigais
sob vendavais
sob o azul suspenso
sob temporais
Revivam e não permitam
O último suspiro da fome.
Verônica Aroucha
sábado, 30 de janeiro de 2010
Até Hoje - 2 -
No mar...
Hoje vivo no mar.
É um mar remoto
é um mar sereno
é Um mar que embala
meus sonhos em catavento
E como o mar também sonha
meus pedaços se misturam
e, nas espumas sobre pedras
derramo-me.
Hoje vivo no Mar
hoje vivo na fonte,
nessa ânsia de beber
sugo o Mar e me consumo.
Verônica aroucha
Hoje vivo no mar.
É um mar remoto
é um mar sereno
é Um mar que embala
meus sonhos em catavento
E como o mar também sonha
meus pedaços se misturam
e, nas espumas sobre pedras
derramo-me.
Hoje vivo no Mar
hoje vivo na fonte,
nessa ânsia de beber
sugo o Mar e me consumo.
Verônica aroucha
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
ATÉ HOJE
Foram pedaços aqui
foram pedaços acolá.
Foram tantos sinais
e uma bússola
sem direção.
O Sol no pico das Estrelas
As Estrelas no meu coração
Invadiam de intensa luz
luz remota da escuridão.
Foram tantos os papéis,
tantas linhas sem traçados
e, até hoje não entendo
de amor desfigurado
Foram tantos os riscados,
tantos bilhetes de fôrma
Um pedido de socorro:
O barco estava longe
ou nunca existiu
E a mulher...
a mulher imergiu
Verônica Aroucha
foram pedaços acolá.
Foram tantos sinais
e uma bússola
sem direção.
O Sol no pico das Estrelas
As Estrelas no meu coração
Invadiam de intensa luz
luz remota da escuridão.
Foram tantos os papéis,
tantas linhas sem traçados
e, até hoje não entendo
de amor desfigurado
Foram tantos os riscados,
tantos bilhetes de fôrma
Um pedido de socorro:
O barco estava longe
ou nunca existiu
E a mulher...
a mulher imergiu
Verônica Aroucha
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