Quem sou eu para destrinchar o amor?
partir pelo meio para conhecer o oxigenio que da vida ele exala?
Deixa o amor quieto como uma água ao sereno.
De manha se bebe lento, inteiro por sentir seus raios dimensionais. É apenas um gole, o amor, e ele, ele se perde dentro da gente...deixa estar.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
.POETA DA NOITE
Sou poeta da noite
anseio por dias e dias...
A Lua em tom lilás
Faz a alfazema brilhar por mim.
Sou poeta da noite
porque o Sol me aquece
nas madrugadas vazias
quando um perfume suave
inunda meus poros
Não procuro o soluço nem a lágrima
procuro por palavras soltas, sem rimas
procuro por uma orfandade da felicidade.
Abraço-me assim na noite serena.
Sou livre como uma pena
e forte como a ventania.
Veronica Aroucha
anseio por dias e dias...
A Lua em tom lilás
Faz a alfazema brilhar por mim.
Sou poeta da noite
porque o Sol me aquece
nas madrugadas vazias
quando um perfume suave
inunda meus poros
Não procuro o soluço nem a lágrima
procuro por palavras soltas, sem rimas
procuro por uma orfandade da felicidade.
Abraço-me assim na noite serena.
Sou livre como uma pena
e forte como a ventania.
Veronica Aroucha
quinta-feira, 29 de julho de 2010
DEIXA
Deixa
Deixa-me na minha extinta rua escura
Nem um fio de cabelo pisca o teu olhar
Deixa-me nesta extinta rua
dos desamores
dos bem-te-vis
das samambaias.
Deixa-me na extinta rua dos amores
perfeitos
Como os dedos de uma criança
Brincando de navegar.
Deixa-me
Na minha extinta rua da amargura
Onde a lua esquece de pairar
Onde o Sol não aquece.
Deixa.
É apenas uma alma que sobrevoa.
Verônica aroucha
Deixa-me na minha extinta rua escura
Nem um fio de cabelo pisca o teu olhar
Deixa-me nesta extinta rua
dos desamores
dos bem-te-vis
das samambaias.
Deixa-me na extinta rua dos amores
perfeitos
Como os dedos de uma criança
Brincando de navegar.
Deixa-me
Na minha extinta rua da amargura
Onde a lua esquece de pairar
Onde o Sol não aquece.
Deixa.
É apenas uma alma que sobrevoa.
Verônica aroucha
sábado, 10 de julho de 2010
Minha Forma
Deus nos deu a poesia para entrarmos na vida.
Mas que vida?
Ora, a vida que eu pego por hora
Por habitação
A vida é tão fugidia...
Ela me suga
Faz-me ter ouvidos por segundos
Posso até tocar-me
Sentir minha carne
Porque ela me reconhece
Entende meus prantos
Meus cantos tão previsíveis
boleros
Dois pra lá, dois pra cá...
Adivinha o meu riso
um Sol noturno me banha
Deus me deu a poesia
Para que um dia,
Eu adormeça feliz.
Verônica Aroucha
__._,_.___
Mas que vida?
Ora, a vida que eu pego por hora
Por habitação
A vida é tão fugidia...
Ela me suga
Faz-me ter ouvidos por segundos
Posso até tocar-me
Sentir minha carne
Porque ela me reconhece
Entende meus prantos
Meus cantos tão previsíveis
boleros
Dois pra lá, dois pra cá...
Adivinha o meu riso
um Sol noturno me banha
Deus me deu a poesia
Para que um dia,
Eu adormeça feliz.
Verônica Aroucha
__._,_.___
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Água de Chumbo
Um chumbo escorreu pelos meus olhos
toca meu coração
Foi quando notei.
Chumbo sem cor com a cara de minha alma
Era uma caricatura de sorriso
um brilho de perola que vinha do meu olhar...
Era branco para não assustar os olhos indiferentes
para não alertar os olhos cegos dos dementes.
Um chumbo escorreu pela vida a fora
Eu enfeitava de louros para não espantar
Então de novo eu fingia um mirar, mirar.
Dançando na grama amarela da cor dos sonhos
Era mesmo chumbo sem gosto e sem emoção.
Onde ficaram as minhas lágrimas juvenis
As minhas lágrimas de mulher?
Agora essa concha quebrada
Manchada de óleo
vagueia pela areia
Esperando o mar voltar.
O sal haverá de me dar
a leveza para o chumbo
eu lavar.
Verônica Aroucha
toca meu coração
Foi quando notei.
Chumbo sem cor com a cara de minha alma
Era uma caricatura de sorriso
um brilho de perola que vinha do meu olhar...
Era branco para não assustar os olhos indiferentes
para não alertar os olhos cegos dos dementes.
Um chumbo escorreu pela vida a fora
Eu enfeitava de louros para não espantar
Então de novo eu fingia um mirar, mirar.
Dançando na grama amarela da cor dos sonhos
Era mesmo chumbo sem gosto e sem emoção.
Onde ficaram as minhas lágrimas juvenis
As minhas lágrimas de mulher?
Agora essa concha quebrada
Manchada de óleo
vagueia pela areia
Esperando o mar voltar.
O sal haverá de me dar
a leveza para o chumbo
eu lavar.
Verônica Aroucha
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Na Noite de Dia
Na Noite de dia
Sou filha, mãe e irmã da noite
Nasci de dia
quando o Sol abria a cortina das nuvens -
uma Estrela - era da cor rosa
Assim eu queria...
porque o perfume inundou o Tempo
Pegava laços de fita
sapatinhos de cristal
uma ventania grande
sendo um outubro
de vendaval.
e fiquei amante da vida:
eu e ela coladinha
sem medo da tristeza
Algumas vezes
zomba de mim
Não percebe que sou Lua...
A vida,
não me vê escondida
na penumbra da rua.
Sou filha, mãe e irmã da noite
Nasci de dia
quando o Sol abria a cortina das nuvens -
uma Estrela - era da cor rosa
Assim eu queria...
porque o perfume inundou o Tempo
Pegava laços de fita
sapatinhos de cristal
uma ventania grande
sendo um outubro
de vendaval.
e fiquei amante da vida:
eu e ela coladinha
sem medo da tristeza
Algumas vezes
zomba de mim
Não percebe que sou Lua...
A vida,
não me vê escondida
na penumbra da rua.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
É HUMANO
Quero contar uma coisa:
Vês este emblema?
Estás vivo em mim
Não quero tocar o altar
Em tua procura
Dói te sentir
Mármore
Tens alma de rochedos,
Eu sei
Porque dormi no paraíso da terra.
Não te quero Santo,
Imortalizado na frieza de um guerreiro
Quero-te humano,
sentindo lágrimas
molharem os teus dedos,
Quero-te frágil
E te cobrir com o meu
Véu imenso de mãe
Quero a tua alegria
Quero-te sensual
E selar-me na tua vida,
Com um beijo.
Verônica Aroucha
Vês este emblema?
Estás vivo em mim
Não quero tocar o altar
Em tua procura
Dói te sentir
Mármore
Tens alma de rochedos,
Eu sei
Porque dormi no paraíso da terra.
Não te quero Santo,
Imortalizado na frieza de um guerreiro
Quero-te humano,
sentindo lágrimas
molharem os teus dedos,
Quero-te frágil
E te cobrir com o meu
Véu imenso de mãe
Quero a tua alegria
Quero-te sensual
E selar-me na tua vida,
Com um beijo.
Verônica Aroucha
domingo, 14 de março de 2010
AMOR DIFERENTE
Amor diferente
Alto é o Céu
Explosão de vulcão
Da Terra – um cajado
Do Mar – o sal da vida...
Amor-amizade
Amor-paixão
Amor sem exatidão
Sem a lentidão das horas
Amor que não passa
Amor relógio que corre
E, no final?
Nunca entardece
Amor que aumenta
Amor que enfeita
Amor de risos
Dos pingos que caem
Do orvalho da noite
Nas minhas mãos
Amor que me cerca
e me enxerga
Com dupla visão
Amor, amor.
Sem nome,
De Perdição.
Verônica Aroucha – 10.01.2010
Alto é o Céu
Explosão de vulcão
Da Terra – um cajado
Do Mar – o sal da vida...
Amor-amizade
Amor-paixão
Amor sem exatidão
Sem a lentidão das horas
Amor que não passa
Amor relógio que corre
E, no final?
Nunca entardece
Amor que aumenta
Amor que enfeita
Amor de risos
Dos pingos que caem
Do orvalho da noite
Nas minhas mãos
Amor que me cerca
e me enxerga
Com dupla visão
Amor, amor.
Sem nome,
De Perdição.
Verônica Aroucha – 10.01.2010
O Rasgar da Aurora
Rasgou minhas carnes
Dia de Lua
Sabor de mel
Penetrou na minha alma
E o cobri de fitas:
Eram palmeiras
valsa no ar
Mas,
Era mudo
E o vento nem sequer
cantava
Era cego
De cegueira visceral
Quando todos os órgãos
Se consomem
Impalpáveis
Áridos nós somos
E o Mundo.
Verônica Aroucha
Dia de Lua
Sabor de mel
Penetrou na minha alma
E o cobri de fitas:
Eram palmeiras
valsa no ar
Mas,
Era mudo
E o vento nem sequer
cantava
Era cego
De cegueira visceral
Quando todos os órgãos
Se consomem
Impalpáveis
Áridos nós somos
E o Mundo.
Verônica Aroucha
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Tenho em Mim...
"Tenho em mim todos os sonhos do Mundo"
Ninguém acredita:
Para eles estou perdida
sentada na pedra
Rocha nobre
rocha quente
Sinto que os sonhos são meus.
Deus, ninguém pode roubar
A mim!
Roubam a imagem falsa dos olhos
Que não são os meus,
Roubam o calor do meu corpo frio -
Este – que não me pertence
Roubam uma imagem trêmula
De uma mulher que não sabe atrevassar
A ponte.
"Tenho em mim todos os sonhos do mundo"
Porque não passo de uma árvore.
E árvore jamais morre.
Estão em mim as raízes.
Verônica Aroucha
Ninguém acredita:
Para eles estou perdida
sentada na pedra
Rocha nobre
rocha quente
Sinto que os sonhos são meus.
Deus, ninguém pode roubar
A mim!
Roubam a imagem falsa dos olhos
Que não são os meus,
Roubam o calor do meu corpo frio -
Este – que não me pertence
Roubam uma imagem trêmula
De uma mulher que não sabe atrevassar
A ponte.
"Tenho em mim todos os sonhos do mundo"
Porque não passo de uma árvore.
E árvore jamais morre.
Estão em mim as raízes.
Verônica Aroucha
sábado, 30 de janeiro de 2010
Trigais
Trigais
A solidão do trigo
quando se transforma em pão.
Trigais, trigais
cresçam abundantes
dentro da alma que vagueia
Seja a luz primeira e derradeira:
Não põe fim à esperança
Esperança de quem nunca alcança.
Trigais, trigais
sob vendavais
sob o azul suspenso
sob temporais
Revivam e não permitam
O último suspiro da fome.
Verônica Aroucha
A solidão do trigo
quando se transforma em pão.
Trigais, trigais
cresçam abundantes
dentro da alma que vagueia
Seja a luz primeira e derradeira:
Não põe fim à esperança
Esperança de quem nunca alcança.
Trigais, trigais
sob vendavais
sob o azul suspenso
sob temporais
Revivam e não permitam
O último suspiro da fome.
Verônica Aroucha
Até Hoje - 2 -
No mar...
Hoje vivo no mar.
É um mar remoto
é um mar sereno
é Um mar que embala
meus sonhos em catavento
E como o mar também sonha
meus pedaços se misturam
e, nas espumas sobre pedras
derramo-me.
Hoje vivo no Mar
hoje vivo na fonte,
nessa ânsia de beber
sugo o Mar e me consumo.
Verônica aroucha
Hoje vivo no mar.
É um mar remoto
é um mar sereno
é Um mar que embala
meus sonhos em catavento
E como o mar também sonha
meus pedaços se misturam
e, nas espumas sobre pedras
derramo-me.
Hoje vivo no Mar
hoje vivo na fonte,
nessa ânsia de beber
sugo o Mar e me consumo.
Verônica aroucha
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
ATÉ HOJE
Foram pedaços aqui
foram pedaços acolá.
Foram tantos sinais
e uma bússola
sem direção.
O Sol no pico das Estrelas
As Estrelas no meu coração
Invadiam de intensa luz
luz remota da escuridão.
Foram tantos os papéis,
tantas linhas sem traçados
e, até hoje não entendo
de amor desfigurado
Foram tantos os riscados,
tantos bilhetes de fôrma
Um pedido de socorro:
O barco estava longe
ou nunca existiu
E a mulher...
a mulher imergiu
Verônica Aroucha
foram pedaços acolá.
Foram tantos sinais
e uma bússola
sem direção.
O Sol no pico das Estrelas
As Estrelas no meu coração
Invadiam de intensa luz
luz remota da escuridão.
Foram tantos os papéis,
tantas linhas sem traçados
e, até hoje não entendo
de amor desfigurado
Foram tantos os riscados,
tantos bilhetes de fôrma
Um pedido de socorro:
O barco estava longe
ou nunca existiu
E a mulher...
a mulher imergiu
Verônica Aroucha
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