domingo, 14 de março de 2010

O Rasgar da Aurora

Rasgou minhas carnes
Dia de Lua
Sabor de mel
Penetrou na minha alma
E o cobri de fitas:
Eram palmeiras
valsa no ar
Mas,
Era mudo
E o vento nem sequer
cantava
Era cego
De cegueira visceral
Quando todos os órgãos
Se consomem
Impalpáveis
Áridos nós somos
E o Mundo.

Verônica Aroucha

Um comentário:

Angélica Teresa Almstadter disse...

queria te seguir, mas não achei onde...