sábado, 15 de novembro de 2008

Não Rendas




Não te rendas...
assim toda coberta
a morte não tarda!
Não te rendas...
Aos poucos trocados:
aos miúdos que para os porcos
são sempre jogados.
Não te rendas...
Ao tédio da mentira,
porque para teu lindo sorriso
só precisas de uma maçã.
Não te rendas...
Ao tempo passado
cuja cortina não tem mais cor.
Não, não te rendas...
ainda poderemos juntos
corrermos cansados
em busca do presente
galopando serenos,
dias claros,
noites insones...
nós dois teremos o futuro
que se abre sobre nossos olhos de céu.

Verônica Aroucha

3 comentários:

Jéssica Coutinho. disse...

lindo é pouco!

~ Marina ~ disse...

Que lindo, querida poetisa!

Adorei o astral otimista e lutador do teu poema!
E que bom que voltaste a postar!

Obrigada também, por sua presença no Calidoscópio.


***Beijos! :)

~ Marina ~ disse...

"O futuro que se abre sob os nossos olhos de céu..."


Lindo, Verônica!

Uma boa semana pra ti!

Beijos! :-)